A vulneraçom sistemática dos direitos linguísticos em todos os níveis do sistema educativo catalisou a energia dos movimentos sociais na construçom dumha alternativa autogerida e sem fins lucrativos na cidade de Compostela. Foi em novembro de 2011, no seio do C.S. A Gentalha do Pichel, onde se formulou a ideia de construir, junto a outros projetos, as bases necessárias dumha Escola Nacional Galega. O nascimento da primeira Semente em Compostela, porém, nom foi um acontecimento novo, fai parte dum alargado ronsel galeguista no qual salientamos as Escolas de Ensino Galego, fundadas em 1923 polas Irmandades da Fala.
Esta iniciativa tem um carácter social e está ligada a umha densa rede associativa que favoreceu a sua expansom: em 2013 criam-se dous centros em Trasancos e Vigo, em 2016 um em Lugo e, em 2018, outro na Corunha. Igualmente, produziu-se um incremento no número de matrículas: de 3 crianças em 2011 a 140 em 2020. Como as Bressolas na Catalunha Norte ou as Ikastolas no País Basco, assim a Galiza virou numa naçom mais da Europa que constrói o futuro da sua língua através da iniciativa popular educativa.